RedCLARA teve destacadas participações em paineis realizados no Diálogo Político de Alto Nível sobre Segurança Cibernética da Aliança Digital UE-ALC, realizado de 14 a 16 de fevereiro, em Santo Domingo, República Dominicana.
O evento contou com a presença de mais de 150 representantes governamentais de alto nível da América Latina e do Caribe, da União Europeia e de seus Estados-Membros, bem como da sociedade civil, da academia e do setor privado, e teve como objetivo o intercãmbio de conhecimentos e experiências sobre segurança cibernética, a fim de chegar a um acordo sobre iniciativas conjuntas e estabelecer um plano de trabalho preliminar para a Cúpula UE-CELAC a ser realizada em 2025.
Representando a RedCLARA, uma delegação composta pela Gerente de Comunicações, Relações Públicas e Cooperação Internacional, María José López; a Gerente de Ligação com as NRENs, Cecilia Ortiz; e o Gerente de Serviços, Carlos González, participou da reunião.
González foi um dos especialistas que participaram do painel "Building Cybersecurity Workforce in the LAC region" na quarta-feira, 14, que discutiu os desafios do setor de segurança cibernética e as estratégias para desenvolver habilidades e competências para atender às necessidades da América Latina e do Caribe.
Em sua participação, o gerente destacou o trabalho do Grupo de Segurança Cibernética das Redes Nacionais de Pesquisa e Educação (NRENs) membros da RedCLARA e sua contribuição para enfrentar o desafio de fechar as lacunas de habilidades e competências no campo. "Além da escassez de competências específicas - diz-se que pode haver uma escassez de 400 a 700 mil profissionais de segurança da informação na região -, acredito que há uma escassez de conscientização sobre o que é segurança da informação. Nas NRENs da região, estamos trabalhando para resolver esse problema por meio de grupos de segurança cibernética que trabalham juntos para obter resultados. Nossos esforços estão concentrados em integrar o meio acadêmico na tomada de decisões e replicar as melhores práticas em toda a região", explicou.
Uma das iniciativas desenvolvidas pelo Grupo de Segurança Cibernética é a "Pesquisa Regional de Segurança Cibernética" que, de acordo com González, permite tirar "instantâneos" ou imagens contínuas, todos os anos, do estado da segurança cibernética no setor acadêmico da região. "A partir dos resultados, identificamos iniciativas e, adaptando-as às nossas necessidades e realidades, as aplicamos à região por meio de veículos como o BELLA II".
A RedCLARA também participou do painel "Articulando Segurança Cibernética, Conectividade, Governança Eletrônica, Proteção de Dados e Inteligência Artificial", que buscou articular os resultados do diálogo político de alto nível sobre segurança cibernética com os diferentes componentes da Aliança Digital UE-ALC e do processo eLAC. Na sessão, María José López destacou o papel da RedCLARA e do Projeto BELLA II como facilitadores dos processos de Transformação Digital.
Os esforços da Aliança Digital UE-ALC na área de Segurança Cibernética são altamente relevantes em um momento em que o número de ataques cibernéticos a infraestruturas críticas na ALC aumentou exponencialmente. O fortalecimento dessas infraestruturas é essencial para garantir a confiabilidade e a sustentabilidade dos serviços e dos dados. O diálogo birregional ofereceu uma plataforma para que os governos, mas também outros atores relevantes, explorassem maneiras de fortalecer os ecossistemas nacionais e regionais de segurança cibernética.
Para obter mais informações, acesse https://d4dhub.eu/es/news/europe-and-latin-america-and-the-caribbean-step-up-cooperation-on-cybersecurity